A Era Da Escuridão: Mutant Chronicles

Constantine (John Malkovich) é o chefe de uma das quatro empresas que lideram os continentes no mundo e que lutam contra a devastação total do planeta. No meio desta guerra entre corporações, surge um exército de “NecroMutantes” e apenas uma profecia pode vencer esta nação de assassinos surgidos do fundo da Terra. Apostando alto, Constantine coloca nas mãos de um grupo de 7 guerreiros, guiados por Samuel (Ron Perlman), um religioso, a responsabilidade de salvar o mundo. O Major Mitch Hunter, um fuzileiro que lidera os humanos na sua luta contra os mutantes, será seu principal aliado e buscará, junto com os demais guerreiros, a salvação de um mundo que parece totalmente perdido.

Reviews e Crítica sobre A Era Da Escuridão: Mutant Chronicles

Como um jovem fanático por filmes de ação, eu tinha jogado brevemente um jogo de cartas colecionáveis ​​que se passava neste universo de Mutant Chronicles. Sim, eu sei, eu era um grande nerd, mas quando esse filme saiu eu tinha me esquecido completamente dele, mas sabia que algo parecia tão familiar. Depois de um pouco de pesquisa, lembrei-me dessa fase de nerdismo e decidi que tinha que rastrear esse filme.

Em 2707, há quatro corporações mundiais que comandam o mundo inteiro e todas elas estão em guerra constante pelos limitados recursos naturais restantes. Quando uma foca gigante é destruída durante uma dessas batalhas, um exército mutante é liberado. Um esquadrão de soldados é reunido para descer ao subterrâneo na cidade perdida para destruir a fonte dos mutantes.

Acredito que Steam Punk seria uma maneira bem precisa de descrever o visual de Mutant Chronicles. Boa parte dele tem um visual bem da Segunda Guerra Mundial, exceto pelo poder de fogo muito mais pesado. O visual inteiro do filme é bem único. A grande maioria parece ter sido filmada em frente a uma tela verde. Os efeitos especiais às vezes duvidosos são desculpados porque o visual geral de todo o filme tem uma qualidade onírica, semelhante a Sky Captain and the World of Tomorrow com um tom mais de pesadelo.

O mundo que é criado é muito crível. Ele facilmente te puxa para dentro desde o primeiro segundo em que está na tela. As cidades devastadas pela guerra, os soldados corporativos gananciosos, as igrejas arranha-céus – tudo funciona junto para formar este grande mundo retrô/futurista.

Minha maior reclamação sobre Mutant Chronicles é que ele simplesmente não atinge seu potencial máximo. Este enorme mundo imersivo é criado apenas para enviar nossas tropas para o subsolo. Temos uma história de fundo incrivelmente interessante com as facções corporativas em guerra, mas essa história é logo esquecida quando os mutantes aparecem. Embora pareça que algumas grandes oportunidades de enredo foram perdidas aqui, a história que temos é boa o suficiente para justificar a ação subsequente.

Thomas Jane é alguém que parece que deveria ter tido mais papéis como esse até agora. Ele foi geralmente muito bem recebido em The Punisher, embora eu não achasse que ele encarnasse totalmente o personagem. Ele parece um ajuste natural como um fodão, mas de alguma forma ele não teve muitos papéis como esse desde então. Eu sei que ele está em Hung e isso obviamente toma um pouco do seu tempo, mas eu ainda gostaria de vê-lo mais destruindo bandidos.

Ron Perlman parece sempre trazer isso, assim como John Malkovich. Ambos fazem um ótimo trabalho aqui, embora Malkovich tenha apenas uma pequena parte. Todos os outros estão mais ou menos em segundo plano em comparação com Jane, Perlman e Malkovich. Ninguém se destaca como sendo realmente ótimo ou realmente ruim em comparação com esses três. Não há vergonha nisso, realmente.

A ação começa logo de cara. O filme começa nas trincheiras, como na Primeira Guerra Mundial. Assim que essa batalha sangrenta entre duas corporações em guerra começa, uma horda de mutantes horrivelmente desfigurados é liberada e eles começam a destruir todo mundo.

Agora, esses mutantes são muito difíceis de matar. Então, basicamente, os humanos estão levando uma surra a cada momento. Em seu primeiro surto, os mutantes acabam com dois exércitos inteiros e a única razão pela qual alguém sobrevive é porque eles pularam em uma aeronave e saíram da Dodge. Eventualmente, somos informados de que as únicas maneiras de matar os mutantes são por explosões, uma saraivada de balas ou com espadas. ESPADAS? Que diabos? Você pode atirar neles 20 vezes e eles ainda podem estar vivos, mas se você os esfaquear com uma katana, eles estão acabados. Ah, bem, acho que terei que suspender minha descrença ao lidar com hordas de mutantes.

Toda a ação é boa e sangrenta. O único ponto negativo é que a grande maioria do sangue é feita com CGI. Os efeitos do sangue são realmente ruins e a cor vermelha dele é muito brilhante.

Eu realmente gostei do mundo e da história que Mutant Chronicles apresentou. É algo muito único e divertido, mesmo que não tenha percebido seu verdadeiro potencial. A ação é emocionante o suficiente para eu perdoar alguns dos efeitos de má qualidade. Mutant Chronicles realmente deveria ter recebido mais atenção do que recebeu, posso ver muitas pessoas se divertindo muito com isso. Eu sei que sim.

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